HORA DE PEDIR EMPREGO - (Não fui convidado mas se for eu aceito)
Com a quase certa saída do Poder da presidente Dilma (presidenta pra alguns), é normal que comece a dança geral em busca de empregos e claro - amor em servir à Pátria. Eu mesmo já ando mexendo meus pauzinhos. Afinal são mais de 30 mil só de cargos de confiança, há também um bom número de cargos de desconfiança mas que precisam ser preenchidos (talvez me encaixem nele). O bom desses serviços é que não é preciso muita experiência e sequer habilidade para o cargo. Você pode inclusive ser galgado ao posto de chefe, mas tem de saber controlar a inveja do pessoal qualificado e concursado. Outro belo filão são os dos serviços terceirizados (só na falida Petrobras existiam mais de 60 mil).
É preciso não se insinuar muito. Como na linguagem da moda, procure ficar de boa, observando os fatos. Como no futebol, evite as divididas e só vai na certa. Se for para entrar pra quebrar é só erguer um pouco mais o pé e depois pedir desculpas.
Conta-se que José Maria Alckmin, ex-governador mineiro e que foi vice do presidente Castelo Branco (o primeiro general ungido em 1964) e tio do governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, (mas é melhor deixar keto) tinha uma boa estratégia para se livrar dos pedidos de empregos por parte dos correligionários e também dos inimigos que acabam virando amigos, quando a questão é a de garantir o leite das crianças e servir à Pátria (é claro).
Um bajulador vivia cercando Alckmin (o tio é claro). Queria garantir uma secretaria em Minas, mas nada acontecia. Não se conteve e foi direto ao assunto: "Muitos amigos estão perguntando se vou assumir alguma secretaria e não sei o que dizer..."
E Alkmin, sem pestanejar: "Diga que eu te convidei, mas você não aceitou".
De minha parte, não fui convidado, mas se for eu aceito.
É preciso não se insinuar muito. Como na linguagem da moda, procure ficar de boa, observando os fatos. Como no futebol, evite as divididas e só vai na certa. Se for para entrar pra quebrar é só erguer um pouco mais o pé e depois pedir desculpas.
Conta-se que José Maria Alckmin, ex-governador mineiro e que foi vice do presidente Castelo Branco (o primeiro general ungido em 1964) e tio do governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, (mas é melhor deixar keto) tinha uma boa estratégia para se livrar dos pedidos de empregos por parte dos correligionários e também dos inimigos que acabam virando amigos, quando a questão é a de garantir o leite das crianças e servir à Pátria (é claro).
Um bajulador vivia cercando Alckmin (o tio é claro). Queria garantir uma secretaria em Minas, mas nada acontecia. Não se conteve e foi direto ao assunto: "Muitos amigos estão perguntando se vou assumir alguma secretaria e não sei o que dizer..."
E Alkmin, sem pestanejar: "Diga que eu te convidei, mas você não aceitou".
De minha parte, não fui convidado, mas se for eu aceito.
Mauricio Figueiredo
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