terça-feira, 17 de maio de 2016

Seriedade e bobo da Corte

O humor faz parte da natureza do povo brasileiro, falando-se de maneira geral. Embora, tenhamos milhões de pessoas mais introspectivas e pouco chegada a qualquer tipo de brincadeira ou mesmo bobeira.

Em um mundo de grande sofrimento na luta pelo dia a dia, o humor aparece como uma forma de extravasar as emoções. Quando se debocha, principalmente, das instituições - não elas em si - mas de seus membros, contribui-se para o aperfeiçoamento e melhoria das mesmas.



Contudo, é fundamental que haja maturidade e senso crítico para nunca se passar para o excesso, fazendo com que o humor crítico acabe apenas parecendo simples e ineficaz bobeira de um bobo da corte com raias de idiotice.

Ser idiota, contudo, para muitos passou a ser a forma de se querer engraçado.

Esse comportamento é cada vez maior, sobretudo pela falta do hábito do verdadeiro debate, diálogo e confrontação de ideias.

Por isso, muitos apelam com bobeiras grotescas e não se dão conta desse comportamento.

Dilma é feia - Dilma é bonita. Temer é sério - Temer é golpista.

Coloca-se um adjetivo em tudo o que aparece pela frente e pronto, participa-se de um mundo de palavrório sem sentido calcado na mediocridade.

O ruim é quando esse grupo de bobos da Corte é engrossado por profissionais que deveriam ser os primeiros a ter um maior senso crítico, entre esses, evidente que os jornalistas deveriam figurar.

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