![]() |
Paulo Gracindo e Marilila Pêra |
Muito vai se escrever sobre Marília Pêra que nos deixou nesta quinta-feira. Há pessoas que acompanharam de perto toda a sua brilhante trajetória artística, no teatro, cinema e televisão.
É difícil dizer em que área ela transitava melhor. Nos aparecia como cantora e como comediante das mais talentosas e inimitável.
A minha mente, no entanto, vem o passado, ainda na época da televisão preto e branca.
Ela (a Noeli) sendo disputada pelos bicheiros Tucão (Paulo Gracindo) e Jovelino Sabonete (Felipe Carone) na Bandeira 2 de Dias Gomes, exibindo o seu enorme talento de atriz.
Tudo perfeito. A eterna briga pelo dinheiro da contravenção pelos chefões do jogo do bicho.
Uma violência urbana ainda romântica marcada pelos sambas enredos antológicos de nossas escolas.
O do Bandeira 2 era o da Imperatriz Leopoldinense - Martin Cererê - prevendo o surgimento de um Brasil grande.
Muitos outros espetáculos foram feitos pela atriz Marília Pêra, entre os quais o da história trágica real do menino Pixote. Ela teve a grande façanha de tornar mais leve a vida de muitos sofridos brasileiros.
Parecia como no Bandeira 2, a porta-bandeira da Imperatriz, desfilando pelo palco e pelas telas, enchendo nossa vida de alegria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário