domingo, 14 de dezembro de 2014

Moisés-Exodos


 Um dos grandes problemas para muitas pessoas é o de compatibilizar o mundo real da Ciência com o dos milagres bíblicos.
Alvo de muitas discussões que perpassam diversas áreas, inclusive a educacional, com a batalha entre o Criacionismo e o Evolucionismo de Darwin, o grande fato é que o mundo religioso, em particular o descrito pela Bíblia, tanto no Antigo como Novo Testamento está intimamente ligado ao pensamento da chamada Civilização Ocidental.
Por isso, nesse período de fim de ano, de festas natalinas, chega a tela dos cinemas o Exodos do diretor Ridley Scott (Alien, Gladiador, Blade Runner) no qual procura-se uma conciliação entre o milagre bíblico e a veracidade científica.
No episódio final da fuga para a Terra Prometida, quando Moisés faz com que o Mar Mediterrâneo se abra para a passagem (Pessach) do povo hebreu, o milagre Divino passa a ter sua explicação científica.
Filmes anteriores consagrados como Os Dez Mandamentos de 1956 de Cecil B DeMille prevalece a descrição bíblica. Conta-se que a abertura do mar foi idealizada com a utilização de gelatina. Com Scott há os modernos recursos tecnológicos com o uso do computador, tornando o milagre ou fenômeno científico ainda mais real. O Príncípe do Egito, desenho, também segue o roteiro bíblico.
O jeitinho científico de Scott foi o de incluir na história um erupção vulcânica em Santorini, que desencadeia um terremoto e em seguida ocorre um tsnunami, fazendo o mar recuar.
O grande fato é que nos filmes, os hebreus atravessam o mar e quando os exércitos do faraó chegam em sua perseguição é tragado pelo oceano.
A Bíblia diz, referindo-se a Tomé, que feliz os que não viram e creram.
Agora, com o Exodos de Ridley Scott há uma forma de entender a história para todos os gostos.

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