Amigo de Sócrates lhe entregou dinheiro, pagou carro e motorista
Para me consolar um pouco, em relação a corrupção que assola o Brasil, meu primor português me envia notícia sobre a prisão de ex-primeiro ministro José Sócrates, na qual juiz disse que tanta generosidade sem contrapartida não encaixa. Ainda não há elementos sólidos de atos de corrupção
Não há almoços grátis. É este o
pressuposto que guia toda a imputação do Ministério Público a José
Sócrates e à sua relação com o empresário Carlos Santos Silva, ambos em
prisão preventiva por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e
branqueamento de capitais. Santos Silva, segundo apurou o DN (jornal português), assumiu ter
entregue dinheiro a José Sócrates, eventualmente sob a forma de
empréstimos. Mas, o empresário também pagava o salário do motorista,
João Perna (também em prisão preventiva) e empregou a ex-mulher de
Sócrates, Sofia Fava. No despacho que colocou os três arguidos em prisão
preventiva, o juiz Carlos Alexandre afirmou que tanta generosidade, sem
contrapartidas, não encaixava no seu "humilde espírito".
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