quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Pequena historinha de amor


Guerra e Paz
O soldado armado de adagas, lanças, drones, peças de artilharias, bombas de infantaria, espadas nucleares, drones lampejantes, brilhantes artefatos de aço e granadas que se espalham pela terra espalhando um rio de sangue.
Mas a porta, mesmo não sendo blindada. Uma simples porta, aparentemente frágil, embora segura de si, não cedeu e não se abriu.
O soldado voltou pro acampamento; raivoso, enfurecido, decepcionado. O soldado sentia-se derrotado, diante de uma vitória que previa fácil e logo um fato consumado. Suas armas caídas em um canto como folhas de uma árvore morta.
Mas, eis que em um lampejo, o soldado ferido, recosta naquela árvore e encontra diante de seus olhos uma última flor ainda com a força da vida. Ele colhe a flor com suas mãos fatigadas e retorna a estrada.
Com a rosa na mão, se vê diante da porta e nela dá um simples toque, e é então que a porta amorosamente se abre.

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