segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Parque da Tijuca



 Contam que quando Mao Tse Tung tomou o poder na China, diante do calor insuportável em Pequim promoveu um grande plantio de árvores ao redor e dentro da cidade, fazendo a temperatura cair sensivelmente. Não precisamos ir tão longe, Dom Pedro II, em 1862, diante da devastação da Floresta da Tijuca, em decorrência do plantio de cana, café e uso da madeira, mandou o major Archer pegar meia dúzia de escravos e fazer o replantio da área. Na ocasião, como ocorre agora em São Paulo, com reflexos também no Estado do Rio, a cidade passou a ter grande falta de água potável, pois, sem a proteção ambiental, os mananciais começaram a secar. Por iniciativa do imperador foram plantadas mais de 100 mudas no período de 13 anos, com ênfase na utilização das espécies nativas da Mata Atlântica.
Dom Pedro II, além disso, no fim dos trabalhos, colocou no cargo o barão d'Escragnolle, com o objetivo de construir na área um grande parque para uso público.

Hoje, as prioridades dos governantes são outras.

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