Há algum tempo li um livro muito interessante, pelo menos pelo título magistral, chamado "Tudo o que sei aprendi no Jardim de Infância". Realmente, uma das coisas que aprendi na vida é a de ter um grande respeito pelas opiniões alheias, principalmente as das pessoas consideradas mais humildes (as marginalizadas em termos de educação formal, cultura de elite, acesso à universidade, etc), mas donas de uma riqueza muitas vezes ridicularizada pelo pensamento de elite.
Isso é comum entre muitos universitários que se babam pelas peripécias de uma Beyoncé de shortinho; de um coroa do Iron Maiden com suas brincadeiras infantilóides; entre muitos outros do mundo do entretenimento. Normalmente, tudo o que vem da Matriz e suas imponentes filiais chegam à nossa Colônia com a classificação de "genialidade".
Por isso, os universitários (claro que não são todos), aproveitam para ridicularizar o casamento do Naldo com a Moranguinho... os programas bregas da televisão aberta (que democraticamente tem de garantir a audiência procurando o gosto da maioria), etc e tal.
Me vem à mente a tal Madame que queria por decreto modificar o pobre gosto popular.
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