ATLETAS DE ELITE
AMEAÇAM A PÁTRIA
DE CHUTEIRAS
Apesar do pobre futebol exibido em nossos gramados (depois do enorme esforço dos governantes de construírem Arenas de primeiro mundo, no padrão Fifa), os ingratos 75 jogadores do futebol brasileiro, alguns com idade de aposentadoria, assinaram manifesto pedindo melhores condições de trabalho (não querem mais disputar partidas em horário de sol a pino de 40 graus ou tarde da noite, sem o direito de verem a telenovela com a família). Eles ameaçam paralisar o Campeonato Brasileiro (o maior do mundo) nas duas rodadas finais, impedindo com isso o rebaixamento do Flamengo e do Vasco da Gama.
O movimento é engrossado por muitos atletas que atuaram no exterior e agora desejam implantar as ideias exóticas de ingleses, franceses, alemães, italianos e espanhóis em nossos gramados, esquecendo que foi por meio do "trabalho escravo" que conseguimos o feito de nos tornarmos pentacampeões do mundo.
Muitos cartolas em polvorosa temem que o movimento rebelde se espalhe pelos chamados times pequenos como Vasco, Flamengo e outros mais, com os atletas passando a cobrar o direito de não terem mais salários em atraso, como perigo de com isso contagiarem o porteiro, cozinheiro, massagistas, roupeiros e demais funcionários dos nossos clubes endividados até o pescoço.
Como o futebol é a grande paixão nacional, articula-se nos bastidores a importação de atletas de Cuba para substituição dos ingratos e impatrióticos mercenários do futebol brasileiro, que se recusam pegar aviões percorrendo os quatro cantos do país para disputar partidas com mero 5 mil torcedores, além dos penetras de sempre.
Apesar do futebol não ser popular em Cuba, alguns dirigentes acreditam que, com um período de adaptação, os cubanos possam passar a jogar o nosso futebol, onde o importante é a correria e perder gols debaixo da baliza passa a ser apenas um detalhe.
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