sexta-feira, 29 de maio de 2015

Tiroteio no Saloon


TIROTEIO NO SALOON - Por entender que o Face é um espaço público fui dar pitaco em um episódio no qual uma repórter foi vítima de assédio sexual em um vagão do metrô. Em tom de ironia mostrei estranhamento de um transporte público estar superlotado, contrariando a lei, que impõe limite de passageiros, inclusive nos ônibus. Tudo isso em sinal de indignação diante da complacência do Poder Público com as empresas de transportes no país. Foi o bastante para ser bombardeado por alguns, inclusive fazendo menção aos meus pobres e desgastados neurônios. Dei uma desculpa e cai fora na primeira estação que o trem dos exaltados parou.
Em 1990 foi instituído o Código do Consumidor. A lei nº 8.078/90 ampliou, então, a cidadania dos brasileiros. No caso do Metrô, especificamente, foi inclusive criado um vagão feminino, como no Rio, sobretudo na hora do rush, o qual não é respeitado, com a conivência dos próprios fiscais da empresa. É evidente que o acontecido com a repórter representa um atentado à nossa cidadania sobre todos os aspectos. Meu post - mal entendido por alguns - chama a atenção para o detalhe de que se a lotação em um ônibus é de 40 passageiros sentados e 25 em pé, não podemos aceitar que se coloquem 50 em pé e ainda mais que o motorista seja cobrador ao mesmo tempo. Caberia - em minha opinião - inclusive um processo da repórter por danos morais, etc. Quanto aos demais: "Por favor não saque a arma no "saloon" eu sou apenas um cantor"...O verso é do Belchior.

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