Realmente nós somos craques.
Abafamos na Costa do Sauípe
dando uma mostra antecipada
de nosso talento.
A começar pelo casal de
apresentadores mostramos ao
mundo com o cantar de Alcione
e o repique do Emicida
toda a nossa feliz miscigenação
Nós não somos apenas "o cara"
como nação somos o exemplo.
E do samba ao balé da Colker
encantamos todo o mundo.
E não estamos satisfeitos apenas
em promover um simples evento
Faremos dele o "maior do mundo"
como quase tudo que fazemos
"gigante pela própria natureza"
E não vai ter pra ninguém. Embora
trememos no sorteio dos grupos no
qual nos pomos a rir de croatas,
mexicanos e de um país africano com
nome de animal - esquecidos que nós
também não passamos de um simples
Pau Brazil - e assim que somos olhado
pelo mundo grande
Tudo perfeito no sorteio da Copa - mesmo
um intragável boneco que nos tentam empurrar
goela a dentro no balanço do nascimento do
filho do Bebeto -
Mas, nós somos espertos e vamos que vamos
E entre craques do presente e do passado - fazendo
com brio a lição de casa -
eis que ressurge o craque uruguaio Ghiggia,
carregando dignamente nas costas toda uma história
e ao longo de seus 80 e tantos anos, se escorando em
uma bengala, deixa escorrer pelo chão brilhante do
salão de festa da Costa do Sauípe a sua bolinha faceira,
mostrando ao mundo e principalmente a nós - os brasileiros -
que na vida, nem sempre tudo pode ser perfeito
há ocasiões - como dizia um certo Mané Garrincha - que
é preciso antes "combinar com os adversários".
Mas, será que eles deixam?
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