quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Cartão de memória
Aviso aos navegantes
Aboli a crase
já que não posso abolir a gravata.
Aboli a bola
já que não posso abolir a escola
Aboli o cheiro
já que não posso abolir a cola
Aboli o culto
já que não posso abolir a esmola
Aboli o teu vulto
já que não posso abolir
o cartão de memória
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Horário eleitoral
Eu da minha parte:
prefiro continuar
acreditando em Papai Noel
Tem gente que
acredita em filosofia,
em um novo dia
e amanhecer
Eu acredito em botão de mesa
em sinuca de bico
e cheiro de gasolina
Eu nunca vi saci
mas eu já vi a cor
da riqueza do pré-sal
bem longe de mim
A única coisa que eu vi
de concreto
foi o telhado lá de casa
- quando eu era guri -
botando água pelo ladrão.
Também vi
o Ademar de Barros
indo pra frente e para o alto
na direção do Planalto
Também ouvi
no Vale do Anhangabaú
o povão cantando
"dessa vez nós vamos"
- mas mamãe não me deixava
cantar o resto -.
Porque o resto
é tudo o que eu
canto
agora
prefiro continuar
acreditando em Papai Noel
Tem gente que
acredita em filosofia,
em um novo dia
e amanhecer
Eu acredito em botão de mesa
em sinuca de bico
e cheiro de gasolina
Eu nunca vi saci
mas eu já vi a cor
da riqueza do pré-sal
bem longe de mim
A única coisa que eu vi
de concreto
foi o telhado lá de casa
- quando eu era guri -
botando água pelo ladrão.
Também vi
o Ademar de Barros
indo pra frente e para o alto
na direção do Planalto
Também ouvi
no Vale do Anhangabaú
o povão cantando
"dessa vez nós vamos"
- mas mamãe não me deixava
cantar o resto -.
Porque o resto
é tudo o que eu
canto
agora
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Loteria
Não fica aí
jogando poesia fora
ninguém vai ler isso
Não perca tempo
com palavras
que nem o vento
perde mais tempo
com elas
porque tempo é dinheiro
e palavras o vento levam
Chega de conversa
mole
de água em pedra dura
que ninguém tem tempo pra isso
2 - 23 - 49 - 68 - 82
eis o meu palpite
pra hoje
Façam o jogo
senhores!
jogando poesia fora
ninguém vai ler isso
Não perca tempo
com palavras
que nem o vento
perde mais tempo
com elas
porque tempo é dinheiro
e palavras o vento levam
Chega de conversa
mole
de água em pedra dura
que ninguém tem tempo pra isso
2 - 23 - 49 - 68 - 82
eis o meu palpite
pra hoje
Façam o jogo
senhores!
domingo, 24 de novembro de 2013
Notícias da Colônia
Branquinho mete a mão na mina
e leva os ouros pra Portugal
Neguinho não tá nem aí
só quer da vida fala mal
Branquinho dilapida o ouro preto
e vai passear na disney
com seu terno de tergal
Neguinho vai pra foice
capinar a terra e cantarolá
Branquinho rouba o dinheiro da escola
e vai brincar o carnavá
Upa neguinho na estrada
bebê comê e fumá
E Branquinho vai fazê chê cápi
pra continuá a robá
Ilustração: Desenho de Debret
sábado, 23 de novembro de 2013
Gramática sem ideias e ideais
Uma preocupação excessiva com a gramática
pode deixar de lado a atenção para os ideais
e as idéias, que sempre fica bonita com um
belo acento que não existe mais, como a
pharmacia de um velho tempo
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
O filho preso da Dona Maria
Dona Maria quer isonomia
(mas não sabe o que é isso)
do seu filho preso com o
Genoíno
(mas não sabem quem é ele).
Dona Maria quer levar
cigarros especiais para a cela
que seu filho se empilha com
os outros presos
Dona Maria sonha com melhores
dias e só não reza na igreja por
mais democracia
(porque ela nem
sabe o que é isso)
Por favor, não põe o dedo no meu umbigo
OU: brincando de médico
Não sei como é o teu umbigo. Aliás, não sei e nem quero saber e tenho raiva de quem sabe. O meu é fundo como um buraco em que cabe uma moeda de 50 centavos. Foi moldado assim, porque na minha vinda ao mundo era hábito ao ser arrancado do útero, depois de afastado da placenta no lugar do futuro umbigo, colocar-se uma moeda e tapar tudo com gaze embebida em mercúrio cromo e enrolar o ser nascente em faixas e mais faixas de pano, como uma múmia paralítica em que só existiam cabeça, braço e pernas.
Depois de algum tempo anestesiado, eis que me é dado o primeiro banho e o contato com a água morna medida pelo calor da mão da mãe.
E para orgulho geral de mãe, tias e vó, eis que vem ao mundo o meu belo, redondo e profundo e imponente umbigo meu.
Por favor, diga a ela, não põe o dedo no meu umbigo. Mas, por pirraça, sem motivo algo me surpreende, com o seu dedo arisco em meu umbigo, me levando a ver estrelas.
E as nossas mais profundas brigas surgiam disso. E ela implicante dizia: "teu umbigo está sujo". E eu ríspido respondia: "é melhor eu quero e eu gosto assim." E ela insistente: "Passa uma bucha, uma escova, um algodão com álcool ou creolina, seu porco!
Hoje, olhando à noite pela janela, o céu estrelado, vejo uma estrela cadente. E, como mamãe me ensinou, o pedido que deve ser instantâneo: "Por favor, todo mundo, não põe o dedo no meu umbigo".
Não sei como é o teu umbigo. Aliás, não sei e nem quero saber e tenho raiva de quem sabe. O meu é fundo como um buraco em que cabe uma moeda de 50 centavos. Foi moldado assim, porque na minha vinda ao mundo era hábito ao ser arrancado do útero, depois de afastado da placenta no lugar do futuro umbigo, colocar-se uma moeda e tapar tudo com gaze embebida em mercúrio cromo e enrolar o ser nascente em faixas e mais faixas de pano, como uma múmia paralítica em que só existiam cabeça, braço e pernas.
Depois de algum tempo anestesiado, eis que me é dado o primeiro banho e o contato com a água morna medida pelo calor da mão da mãe.
E para orgulho geral de mãe, tias e vó, eis que vem ao mundo o meu belo, redondo e profundo e imponente umbigo meu.
Por favor, diga a ela, não põe o dedo no meu umbigo. Mas, por pirraça, sem motivo algo me surpreende, com o seu dedo arisco em meu umbigo, me levando a ver estrelas.
E as nossas mais profundas brigas surgiam disso. E ela implicante dizia: "teu umbigo está sujo". E eu ríspido respondia: "é melhor eu quero e eu gosto assim." E ela insistente: "Passa uma bucha, uma escova, um algodão com álcool ou creolina, seu porco!
Hoje, olhando à noite pela janela, o céu estrelado, vejo uma estrela cadente. E, como mamãe me ensinou, o pedido que deve ser instantâneo: "Por favor, todo mundo, não põe o dedo no meu umbigo".
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Dúvidas
Você me bate
à porta
querendo saber
se eu quero saber
de onde venho
e pra onde vou
Mas, de verdade
tudo o que eu quero saber
é saber
onde estou
à porta
querendo saber
se eu quero saber
de onde venho
e pra onde vou
Mas, de verdade
tudo o que eu quero saber
é saber
onde estou
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Salve, lindo!
"Salve, lindo pendão da esperança
Salve, símbolo augusto da paz!!!"
(letra de Olavo Bilac - música de Francisco Braga)
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Bem-vindo Yusuf-Cat Stevens
Enfim, um visitante com algo a dizer: Bem-vindo Yusuf-Cat Stevens
Onde As Crianças Brincam?
Bem, eu acho que tudo bem
Construir aviões jumbo
Ou dar uma volta
num trem cósmico
Curtir o Verão
usando uma máquina caça-níqueis
Sim, consiga o que quer, se você quer
porque você pode conseguir qualquer coisa
Eu sei que viemos de um longo caminho
Estamos mudando dia a dia
Mas me diga, onde as crianças brincam?
Where do the children play?
Buildin' jumbo planes
Or takin' a ride
On a cosmic train.
Switch on Summer
From a slot machine.
Yes, get what you want to, if you want,
'Cause you can get anything.
I know we've come a long way.
We're changin' day to day,
But tell me, where do the children play?
Well, you roll on roads
Over fresh green grass
For your lorry loads
Pumpin' petrol gas
And you make them long
And you make them tough,
But they just go on and on, and it seems
That you can't get off.
Oh, I know we've come a long way.
We're changin' day to day,
But tell me, where do the children play?
Well, you've cracked the sky.
'Scrapers fill the air,
But will you keep on buildin' higher
'Til there's no more room up there?
Will you make us laugh?
Will you make us cry?
Will you tell us when to live?
Will you tell us when to die?
I know we've come a long way.
We're changin' day to day,
But tell me, where do the children play?
Do, do, do, do, do.
Do, do, do, do, do.
Do, do, do, do, do.
Do, do, do, do, do.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
A força do rádio
Li que vai ocorrer uma verdadeira explosão de canais de rádio na televisão - será ocupada a faixa do canal 5 dando espaço para mais de 100 emissoras. O rádio que penetra na internet é um veículo da máxima importância. McLuhan classificava como meio quente. Isto é, ao contrário da televisão você é obrigado a imaginar o que vem sendo veiculado... O exemplo clássico é a transmissão da invasão dos marcianos - clássico de Wells - narrada por Orson Welles que gerou pânico nos Estados Unidos.

Flamengo: 118 anos
- Samba Rubro-Negro - Wilson Batista
Eu vou pra lá
Vai haver mais um baile no Maracanã
O mais querido
Tem Rubens, Dequinha e Pavão
Eu já rezei pra São Jorge
Pro mengo ser campeão
O mais querido
Tem Rubens, Dequinha e Pavão
Eu já rezei pra São Jorge
Pro mengo ser campeão
Pode chover, pode o sol me queimar
Que eu vou pra ver
A charanga do Jaime tocar:
Flamengo! Flamengo!
Tua glória é lutar
Quando o mengo perde
Eu não quero almoçar
Eu não quero jantar
Direita e Esquerda
É como no futebol "muderno". Tem gente que é de esquerda, mas vivendo se deslocando pra direita. Tem gente que é de direita e se desloca pro centro e às vezes cai pela esquerda. Tem gente que é igual a jogador de futebol - dependendo do patrocinador, do empresário e do cacau - beija qualquer camisa e diz que é torcedor desde criancinha.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Minha mãe me preparou para o UFC
Como dizia Bilac: "ser mãe e padecer num paraíso" ... "ser mãe é ter tudo e não ter nada"... Só que isso não convencia minha mãe - que na época da educação sem psicologia, quando me torcia o pescoço estava apenas me treinando para a UFC da vida -.
AM: longa distância e elevado custo
Como nasci no século passado me acostumei a ouvir rádio com muito ruído... Voltava da escola, ouvindo o Valdir Amaral transmitindo diretamente do Japão a luta do Eder Jofre com o Harada. Era só ruído com um chiado maravilhoso. O locutor dizia: "essa é uma transmissão de longa distância e elevado custo..." Maravilhoso, ouço mais AM do que Fm da mesma forma que gosto do ruído do vinil - que agora voltou a ser cult.
BARRACO
Sergio Solon Santos e outros 4 amigos adicionaram Mauricio Figueiredo aos amigos.
BEM QUE MINHA TIÁ SEMPRE DIZIA QUE PARA FAZER AMIGOS É SÓ ARMAR BARRACO. E, POR ENQUANTO, SÓ TOU APRENDENDO BOX TRADICIONAL...
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Eu, o palhaço das perdidas ilusões
Em relação a censura que venho sofrendo em um grupo de jornalistas cariocas, na qual caí de gaiato por sugestão de uma amiga, que achava que eu poderia dar alguma humilde contribuição, discordo dos amigos que acham estar eu sendo perseguido...
Acredito que não... Nosso país viveu ao longo de sua história muito pouco períodos de normalidade democrática. O autoritarismo está enraizado em nossa alma pouco cidadã... A época de maior liberdade tivemos na Era JK... Fora isso, convivemos - do ponto de vista histórico - com duas longas ditaduras, sendo a de 64 uma das mais cruéis... O uso do cachimbo faz à boca torta.
Como um colega mais velho que muita garotada nova, o que tenho feito - meio na base da brincadeira - é mostrar o ridículo de certo comportamento autoritário que não condiz muito com quem quer atuar na área de uma imprensa livre e democrática. Fora isso, não passo de um "palhaço das perdidas ilusões".
Mil vagas para censor
CONCURSO - Tem gente que nasceu em século errado. Nos "anos de chumbo" teria uma grande vocação para trabalhar na Censura.
Foto: Cena de Terra em Transe de Glauber Rocha
terça-feira, 12 de novembro de 2013
O Flamengo e os 30 dinheiros de Judas
Quem conhece a história do Flamengo sabe como o Clube de Regatas surgiu a partir da iniciativa de um grupo de rapazes, sem muito dinheiro no bolso e parentes importantes, lutando para colocar um barco na Lagoa, competindo com bravura e paixão pela equipe que se formava. Depois veio a briga de um grupo de atletas do Fluminense que atravessou a rua e veio se unir com o grupo amadorístico, formando o setor do futebol.
O que marcou o Flamengo desde sua fundação foi a total identificação com a população pobre de rua, ao contrário do tricolor que era um clube de elite da zona sul carioca. A transformação do rubro-negro em time popular foi uma questão de pouco tempo, embora o Vasco fosse o primeiro clube a trazer para dentro de seu espaço os negros até então renegados pela elite da época. O Bangu é uma outra história, pois era um clube de fábrica e a presença do negro era natural.
Como o Vasco da Gama estava identificado com a colônia portuguesa, muitos populares ficaram mais a vontade em aderir o popular Flamengo.
Por isso, nesta época de Arenas Modernosas, na qual a presença popular vem sendo expurgada dos estádios, dando lugar a um público de maior capacidade financeira (o fim da geral é um exemplo desse quadro), a decisão da diretoria do Flamengo em colocar nas nuvens o preço do ingresso para a partida decisiva da Copa do Brasil, contra o Atlético Paranaense, é um verdadeiro atentado às tradições do rubro-negro.
O Hino popular do Flamengo diz que "eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo" e menciona até Jesus, mostrando a aflição e abnegação dos torcedores em um clássico contra o Fluminense, conforme os versos de Lamartine Babo.
PS: Jesus é o Mestre que em sua época foi vendido por 30 dinheiros por Judas, um discípulo que achava que dinheiro era tudo no mundo.
O que marcou o Flamengo desde sua fundação foi a total identificação com a população pobre de rua, ao contrário do tricolor que era um clube de elite da zona sul carioca. A transformação do rubro-negro em time popular foi uma questão de pouco tempo, embora o Vasco fosse o primeiro clube a trazer para dentro de seu espaço os negros até então renegados pela elite da época. O Bangu é uma outra história, pois era um clube de fábrica e a presença do negro era natural.
Como o Vasco da Gama estava identificado com a colônia portuguesa, muitos populares ficaram mais a vontade em aderir o popular Flamengo.
Por isso, nesta época de Arenas Modernosas, na qual a presença popular vem sendo expurgada dos estádios, dando lugar a um público de maior capacidade financeira (o fim da geral é um exemplo desse quadro), a decisão da diretoria do Flamengo em colocar nas nuvens o preço do ingresso para a partida decisiva da Copa do Brasil, contra o Atlético Paranaense, é um verdadeiro atentado às tradições do rubro-negro.
O Hino popular do Flamengo diz que "eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo" e menciona até Jesus, mostrando a aflição e abnegação dos torcedores em um clássico contra o Fluminense, conforme os versos de Lamartine Babo.
PS: Jesus é o Mestre que em sua época foi vendido por 30 dinheiros por Judas, um discípulo que achava que dinheiro era tudo no mundo.
jornalismo carioca
Estou pisando em ovos
com medo de quebrar
a casca frágil de um certo
jornalismo cheio de regras e
falsas virtudes.
jornalismo carioca
que tem medo de ver a gema do ovo
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Auto-promoção 1: ameaça de rebaixamento
Por sugestão de uma amiga entrei para um desses grupos fechados de justiça. Em alguns as coisas fluem tranquilas, mas em outros há uma grande vocação a censores por parte de alguns participantes. Uma integrante me acusou de auto-promoção da seguinte forma. Pelo que entendi estou ameaçado de rebaixamento:
Peço, por gentileza, que....... e Mauricio Figueiredo fiquem atentos às regras do grupo, em especial, as que são relacionadas à auto-promoção pessoal ou profissional. Obrigada!
Então respondi: Gostaria que me apontasse onde foi feita auto-promoção de minha parte. Desde agora peço perdão!
Ela respondeu: Promoção da matéria sobre o Fluminense que, inclusive, foi denunciada por membros à moderação.
Do que se trata: Matéria com o título "A queda do império tricolor" veiculada no blog www.ardbola.blogspot.com.br referindo-se ao Fluminense ter caído para a zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
Para encerrar o assunto escrevi: Que susto... pensei que fosse alguma outra coisa!!!
_____________________________________________________________________________
Auto-promoção 2: se me derem um cacau!
Tem gente que gosta de promover políticos: Lula, FHC, Dilma, Aécio, Marina, Vargas, Fidel, Kennedy, Obama, Chavez. Ou artistas: Pelé, Robertos, Caetanos, Gils, Chicos, etc. Ou empresas, ou igrejas, jornais e revistas.
Nada contra: se me derem um cacau também estou pronto para a divulgação.
Mas, no momento, só tenho condições de me auto-promover e as coisas que eu faço ou participo:
www.agenciareporterdigital.com.br
www.ardbola.blogspot.com.br
www.aprovacaoautomatica.blogspot.com.br
www.apagadordigita.blogspot.com.br
www.ardgospel.blogspot.com.br
Nada contra: se me derem um cacau também estou pronto para a divulgação.
Mas, no momento, só tenho condições de me auto-promover e as coisas que eu faço ou participo:
www.agenciareporterdigital.com.br
www.ardbola.blogspot.com.br
www.aprovacaoautomatica.blogspot.com.br
www.apagadordigita.blogspot.com.br
www.ardgospel.blogspot.com.br
Auto-promoção3: meu carro é vermelho!
O Bom
Eduardo Araújo
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Meu carro é vermelho
Não uso espelho pra me pentear
Botinha sem meia
E só na areia eu sei trabalhar
Cabelo na testa, sou o dono da festa
Pertenço aos Dez Mais
Se você quiser experimentar
Sei que vai gostar
Meu carro é vermelho
Não uso espelho pra me pentear
Botinha sem meia
E só na areia eu sei trabalhar
Cabelo na testa, sou o dono da festa
Pertenço aos Dez Mais
Se você quiser experimentar
Sei que vai gostar
Quando eu apareço o comentário é geral
- Ele é o bom, é o bom demais
Ter muitas garotas para mim é normal
Eu sou o bom, entre os Dez Mais
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Meu carro é vermelho
Não uso espelho pra me pentear
Botinha sem meia
E só na areia eu sei trabalhar
Cabelo na testa, sou o dono da festa
Pertenço aos Dez Mais
Se você quiser experimentar
Sei que vai gostar
Quando eu apareço o comentário é geral
- Ele é o bom, é o bom demais
Ter muitas garotas para mim é normal
Eu sou o bom, entre os Dez Mais
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Meu carro é vermelho
Não uso espelho pra me pentear
Botinha sem meia
E só na areia eu sei trabalhar
Cabelo na testa, sou o dono da festa
Pertenço aos Dez Mais
Se você quiser experimentar
Sei que vai gostar
Meu carro é vermelho
Não uso espelho pra me pentear
Botinha sem meia
E só na areia eu sei trabalhar
Cabelo na testa, sou o dono da festa
Pertenço aos Dez Mais
Se você quiser experimentar
Sei que vai gostar
Quando eu apareço o comentário é geral
- Ele é o bom, é o bom demais
Ter muitas garotas para mim é normal
Eu sou o bom, entre os Dez Mais
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Meu carro é vermelho
Não uso espelho pra me pentear
Botinha sem meia
E só na areia eu sei trabalhar
Cabelo na testa, sou o dono da festa
Pertenço aos Dez Mais
Se você quiser experimentar
Sei que vai gostar
Quando eu apareço o comentário é geral
- Ele é o bom, é o bom demais
Ter muitas garotas para mim é normal
Eu sou o bom, entre os Dez Mais
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom
sábado, 2 de novembro de 2013
Gato Bin
Quando o gato Bin chegou lá em casa, magro, doente, maltratado, com seus olhos
avermelhados e seu rosnar como o de um cachorro bravo, apesar de gato gerou um
certo clima de apreensão. Traiçoeiro, sempre pronto para o ataque, pagando com o
amor que lhe era dado, com marcas cruéis de unhadas e dentadas.
A cada carinho respondia com ódio. A cada revolta lhe davam mais carinho,
proteção, alimento e agasalhos. Foi viver com minha filha em outra casa, com
outros gatos e cachorros. Aos poucos foi mudando de comportamento. De selvagem
passou a ser apenas gato. E bem velhinho passeava imponente como um rei por
entre os outros gatos. Até que um dia deu um suspiro e um grunhido e foi embora
para o Paraíso dos Gatos.
avermelhados e seu rosnar como o de um cachorro bravo, apesar de gato gerou um
certo clima de apreensão. Traiçoeiro, sempre pronto para o ataque, pagando com o
amor que lhe era dado, com marcas cruéis de unhadas e dentadas.
A cada carinho respondia com ódio. A cada revolta lhe davam mais carinho,
proteção, alimento e agasalhos. Foi viver com minha filha em outra casa, com
outros gatos e cachorros. Aos poucos foi mudando de comportamento. De selvagem
passou a ser apenas gato. E bem velhinho passeava imponente como um rei por
entre os outros gatos. Até que um dia deu um suspiro e um grunhido e foi embora
para o Paraíso dos Gatos.
Assinar:
Postagens (Atom)