Ser redatora de Obituário em jornal do interior era o grande drama de Dona Manuela. Formada em jornalismo em um grande Centro, ao voltar para a cidade jamais imaginara caber a ela a ingrata função de ter de resenhar a vida de ilustres que partem dessa para a melhor. Endeusava a trajetória política de antigos prefeitos que partiam, do dono da padaria e seguindo a orientação do editor (orientado pelo dono do jornal), transformava o capeta em santo.
Foi em uma sexta-feira, quando já pronta para deixar a Redação do jornal foi surpreendida com a morte de um grande ator norte-americano, admirado pelo dono do jornal. O editor recebera no telefone a orientação para que desse chamada na primeira página e destaque na página interna. Acontece que ninguém no jornal, a não ser o dono, conhecia o “famoso quem?”” ator. Em sua infância sofrida, o empresário das Comunicações, tinha assistido um filme com o ator desconhecido que o marcara muito. Agora queria retribuir, com uma homenagem em sua publicação.
Dona Manuela socorreu-se no Google e conseguiu um retrospecto meio capenga do ator, enfeitando com a imaginação até chegar as 30 linhas determinadas pelo editor. De casa, a turma já telefonava cobrando sua presença no churrasco, que a essa altura estava bombando.
Foi quando o editor, em uma “puxada” ao dono do jornal, encasquetou que queria a foto do ator ilustre da infância do patrão.
Dona Manuela não pensou duas vezes. Tirou da bolsa a foto da Primeira Comunhão do sobrinho Miguelzinho e mandou ver.
No dia seguinte, o editor foi chamado às pressas à casa do patrão, a fim de dar explicações para o fato do ator, branco e louro (um americano típico) ter morrido aos 82 anos e o jornal exibir a foto de um pretinho de uns 8 anos de idade.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Apagando o pó de giz
Passamos um apagador no pó de giz - nome inicial do blog -, pois descobrimos que já havia outro com esse nome em Brasília (só pode ser esse pessoal do Planalto Central). Estamos indo agora de Apagador Digital (esperamos que não apareça outro na praça)... Vamos em frente, escrevendo o certo e apagando o errado, com nosso apagador digital. Ele é um filhote do aprovaçaoautomatica.blogspot.com - mas com uma outra proposta.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Bulling: Verás que um filho teu não foge à luta
Na Copa do Mundo passada, um jornalista estrangeiro interpretou o Hino Nacional dos principais países e constatou que o do Brasil era o mais pacífico, o mais ecológico o mais poético e o mais bonito.
Quem se der ao trabalho de ver a tradução do Hino francês, por exemplo, vai verificar que o Dunga está certo em convocar os seus "guerreiros" para a Copa. É um mês de chumbo grosso. De gol de mão de Maradona, de bofetada de Zidane e de muita malícia.
No século passado, quando não havia o politicamente correto dos norte-americanos, nem a frescura do Bulling dos ingleses, o brasileiro deixava de lado o sapato alto e fazia de cada Copa a Pátria em Chuteiras, como na definição de Nelson Rodrigues. Em plena ditadura, João Saldanha (o João sem medo) denominava seus atletas de "as Feras do Saldanha".
Como estamos acostumados com o mundo da política, onde campeia a roubalheira e nada acontece, muitos de nossos analistas tentam fazer da Copa do Mundo um acontecimento dito "normal". No entanto, esse não é o espírito do brasileiro. Na Copa tudo é paralisado, em mais um feriadão nacional. É bom, por um lado, que ao diminuir a produção, diminuímos a poluição, o consumo excessivo e outras preocupações secundárias.
Gastamos pouco em roupa. Basta uma verde-amarela comprada no camelô ou loja da Saara ou da 25 de Março. E nos enchemos de cornetas (que venham as insuportáveis e melódicas da África do Sul). E o tiroteio de nossas guerras urbanas (essas sim, sérias e injustificáveis) deem vez ao espocar dos fogos e de tiros para o alto que não matam ninguém.
Nosso Hino pacífico diz que se a Pátria for humilhada, nenhum filho fugirá a luta. É aí que entra a nossa Tropa de Elite. E nela o craque - como mostrava Saldanha - também tem vez. Precisamos de um Nilton Santos, que ao cometer um penalti contra a Espanha, teve a perspicácia de dar dois passinhos para a frente enganando o juiz que vinha correndo atrasado do meio campo. Se fosse hoje, estaria crucificado como o jogador francês.
Precisamos de Canhoteiro e de Pepe (o canhão da Vila); de Vavá - o Leão da Copa; do destempero de Almir o Pernambuquinho, se as coisas contra a Argentina, Itália ou Alemanha pegarem fogo. Precisamos dos Xerifões Brito e Fontana espanando na defesa como o Lúcio e o Juan devem fazer, pois bola pro mato que o jogo é de campeonato. Precisamos do Joubert (o inventor do ponta esquerda recuado, pois nenhum ousava ir para o confronto direto com ele).
Mas precisamos também, e muito, do Didi para acalmar os guerreiros (pegando tranquilo a bola no fundo da rede e convocando a todos para encher de gols os gringos). De Amarildo, o Possesso. De Leônidas, o Diamante Negro; de Dario, Peito de Aço; de Dungas e Jorginhos e o feitiço de Vicente Feola, parecendo dormir no banco, para deixar os "meninos" jogar, com liberdade, com magia, com fantasia e com maestria.
Precisamos de Garrincha e de Pelé (deles precisamos sempre).
e de não termos vergonha em achar a nossa "terra mais garrida" e que "teus risonhos lindos campos têm mais flores".
Pois é:
"Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor"...
Inglês de Sousa
Inglês de Sousa
Herculano Marcos Inglês de Sousa (Óbidos, 28 de dezembro de 1853 — Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1918) foi um professor,advogado, político, jornalista e escritor brasileiro, tido por alguns como introdutor do naturalismo na literatura brasileira e um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras. Escreveu inicialmente com o pseudônimo Luiz Dolzani. Publicou dois romances em 1876, O Calculista e História de um Pescador.
Foi o introdutor do naturalismo no Brasil.
Bate Bapo com A
12:18 A: meu amigo, rs
eu: Greve... Estou preso aqui...
12:19 A: kkkkkkkkkkkkkk
sei que vc não estava se sentindo bem e ficou em casa, é verdade? Está melhor agora?
eu: não pude ir trabalhar... isso é um absurdo
12:20 compramos um tal de Activia - pensei que fosse iogurte... Mamãe disse que era pra tomar só um copinho... Deu no que deu...
12:21 A: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
fala sério, foi isso mesmo?
12:22 eu: yes - estou agora tomando chá e própolis
x-(
12:23 A: virgem maria
melhoras
12:24
12:24
eu: OK - bom trabalho pra ocê - estou lançando um segundo blog chamado pó de giz, uma dissidência do aprovacaoautomatica - Ele será para coisas mais leves
12:25 A: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eles brigaram e se desligaram?
eu: o lado direito da minha mente brigou com o lado esquerdo, pois esse era muito rebelde
12:26 A: e disso saiu o pó de giz
eu: Sim com o apoio de um tio antigo meu - Inglez de Paiva desafeto de Inglez de Souza
12:27 A: kkkkkkkkkkkkkkk
bobo
12:28 eu: Conta com a sua olhadela, quando for possível - Se v. quiser óculos em 3D para o pó de giz, estamos vendendo por 300 reais em 3 vezes - Aceitamos cartões
12:29 A: putz
ja´começou explorando
eu: Isso é só para aquecer a economia... Poderia ser grátis, mas não geraria os empregos necessários
domingo, 23 de maio de 2010
Pó de Giz
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