Matheus é o filho pequeno de um grande amigo meu. O pai teve a má ideia de levá-lo a São Januário, no sábado, para ver o vexame do Vasco, perdendo por 5 a 1 do Avaí. Entendo o Matheus. Devia ter uns 4 ou 5 anos. Era um Vasco e Flamengo em que o "traidor" do Dr. Rubis estreava com a camisa vascaína. Maraca lotado: meu tio Zeca e o primo Jorginho vascaínos; meu pai e minha irmã Laís - neutros tricolores; eu isolado rubro negro. No início da partida, Sabará bate escanteio e a torcida do Vasco explode. Não sei se foi gol olímpico ou de Vavá de cabeça. Armei um maior rebu e todos voltamos pra casa. Foi bom: Mengão perdeu de 4 a 1. Minha mãe dando uma de poderosa Dona Fifa me suspendeu por 30 dias de ir ao Maracanã. Naquela época ainda não tinha direito das crianças e nem traumas de infância. Só depois é que conheci um tal de dr. Freud. Eu chutei o balde, mas o Matheus sofreu firme e disse que o importante é que não iria virar a casaca (com outras palavras é claro). Prometeu ao pai isolado que não iria virar Flamengo.
domingo, 31 de agosto de 2014
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