Na minha infância tinha de usar de toda minha astúcia para sair comprando imóveis nos melhores pontos de São Paulo e do Rio. O Banco Imobiliário me ensinou a acumular dinheiro e a fazer empréstimos e a jogar duro contra irmãos, primos e amiguinhos. Foi a iniciação ao melhor do capitalismo selvagem. Fazer quebrar o adversário e encher minha banca de cédulas e patrimônios. Muitas vezes a briga comia solta e terminava com a intervenção da Minha Mãe, fazendo papel de Banco Mundial, FMI ou simplesmente de um verdadeiro tsumani espalhando peças pelo tabuleiro para todos os lados.
O furacão materno acabava com o jogo e retornávamos para o inocente jogo de botões, víspora ou dominó. Um pouco menos estressante.
Hoje o Banco se modernizou. Tem até versão eletrônica com o Merca Daying comendo solto. Por que o Ademar não pensou nisso naquela época?
"Para frente e para o alto na direção do Planalto" - ou na versão dos adversários: "rouba mas faz". Nunca pensei que iríamos evoluir para o "rouba e não faz".
domingo, 24 de fevereiro de 2013
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