quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ano Velho é que o bom

IR do Leão; IPTU do casarão; IPVA do carrão.
 Matricu Lá do filhão; Cheque Especial do Verme Lhão;
Crédito do Cartão; Gorjetão do carteirão;

Reeducação da Alimentação; Empréstimo do gerentão;
Novo empregão com pistolão;
Novos hábitos com Adaptação; Novos vícios com determinação; Novas esperanças com ilusão;
Nova fé na nova religião; Promessas de ocasião; Divertimento de televisão; e

Novos amigos pescados
na Rede da Solidão.
                                                            PS: Não é você quem tem de mudar.
                                                            Quem tem de mudar são os outros.

Ano Novo: azeite na máquina

Ano Novo vida nova. Novas máquinas
novos escritos - novos agitos - novos gritos
novo tempo - nova hora - novos relógios -
acertos de ponteiros - novos regimes -
novos apertos de cinto.

Sinto muito pelos erros cometidos -
pressinto novos erros a caminho -
porque imperfeitos somos e erramos
sempre na soma - na multiplicação e
na subtração -

Só somos craques na divisão - e cada
vez que dividimos mais para multiplicarmos
o que já temos e o que mais queremos -
fazemos de cada Ano Novo - a mesma eterna
vida morta e deixamos de ser gente para nos tornarmos máquinas

Receita de fim de ano

  31 de Dezembro - Preparando a ceia

     1 automóvel novo; um tablet de manteiga de 3 giga; um kilo de farinha do
sistema android; um pedaço de rolex de ouro; um salário mínimo de R$ 622;
um deputado corrupto bem amassado; um parente chato em banho maria; dois
televisores do sistema HD; e uma pitada de esperança

                                    que é a última que morre...

Novo banheiro

Acabei a reforma
do novo banheiro: nada
no chão pois fica mais
fácil para matar as baratas
fácil matar as baratas

sábado, 17 de dezembro de 2011

Lição materna

O que leva um ser humano a ser cruel, sobretudo diante de um animal indefeso?
O que leva um ser humano a torturar seu semelhante, vê-lo sofrer, gemer e
sentir prazer como uma besta-fera?
O que fazem outros, em nome de um cinismo, de uma indiferença, de uma pretensa
originalidade na maneira de pensar, ironizar esse nosso pensamento tão feminino e
tão distante do que nos ensinaram antigos e ainda modernos para alguns, dizeres
como "homens não choram".

Eu eu respondo com o que me ensinou minha velha e amada mãe: "Filho você pode
ser tudo na vida: ladrão; maconheiro; viado; e muitas coisas mais. Só não pode ser
uma coisa na vida: babaca".

Voo do gavião

"Do alto da minha janela vejo um gavião altaneiro que caça.


 Desde que o mundo é mundo, tudo passa..." 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vivo ou morto?

Você morre pra vida quando vê defeito em tudo: nos pais, nos amigos, no ar, no mar, no cachorro, no papagaio, no automóvel, no cartão de crédito, no celular, no computador, na comida e passa a virar um verdadeiro muro das Lamentações. Você vive a vida quando parte de paulada para cima da dela ou apenas a chama carinhosamente em um canto, se enrosca, se aconchega e nem se importa por estar vivo ou morto.

Como vovó já dizia:


 "Pensa mas não esqueça de jogar o lixo fora".

Mãe elogiada

Mãe não quer elogio no Face. Mãe quer é que você lave a louça depois do almoço...

DIA DA MÚSICA

22 de novembro -


DIA DA MÚSICA - Ouvindo The Sound of Silence, com Simon e Garfunkel e com a vitrola desligada.... Acho que essas aulas de yoga estão mexendo com a minha cabeça...

Maria

Nada entendo de religião,
mas acho que se não houvesse
Maria, não existiria cristão

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Hotel das Estrelas


Feriado de 2 de Maio - Jards Macalé na vitrola: "Dessa janela


 sozinha. Olhar a cidade me acalma. Estrela vulgar a vagar. 


Rio e também posso chorar..." (Jards Macalé-Duda) - 


No Hotel das Estrelas o pensamento voltado a todos os


 queridos que já se foram...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Adeus Muchachos



                      Na vitrola:  João Dias, cantor popular lançado por Francisco Alves, o Rei da Voz
                             

"Adeus muchachos, companheiros desta vida,
Adeus amigos, meus camaradas,
Já chega o tempo, de empreender a retirada,
Chegou o dia do adeus, rapaziada,
Adeus amigos, eu me vou resignado,
Sem tristes queixas, sentimentais,
Já terminaram, para mim todas as farras,
Meu corpo exausto, não resiste mais."


Pensamento do Século 94


Julgamento do Rei Mago: _ Melchior com ordem de
 
quem você levou o ouro do 

reinado? Por que essa mania de exibição quando podia 

fazer como os outros e 

levar incenso e mirra?

Pensamento do século 95






Pensamento do Juquinha: "Com que cara eu vou
 amanhã para a escola, com os coleguinhas sabendo 
que meu pai levou uma rasteira?"

Pensamento do Zequinha: "Inda bem que meu pai é só PM..."

Pensamento do século 96

 Esporte ganhou uma grande dimensão - Se o Partido me chamar eu vou dizer que prefiro o da Pescaria
PuxaSacBraz - Vagas abertas para Volotário divulgar 


empresas famosas sem ganhar nada em troco. Faça 


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sábado, 22 de outubro de 2011

Pensamento do Século 97





No Grande Pri do Futebol de Salão, transmitido pela Sport TV ou algo parecido, dois moleques no melhor estilo do trabalho escravo, a cada dois minutos pintavam na telinha enxugando arduamente o chão molhado de suor pela Turma do Falcão e Companhia na guerra do Brasil contra o Irão. Isso é que é trabalho para a meninada...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pensamento do século 98

Maurício Figueiredo começou uma amizade com um governante famoso, mas já passaram o cerol nele

Pensamento do século 99

Mauricio Figueiredo curtiu a mulher do próximo, mas já está arrependido

Pensamento do século 100

TREM BOLA - TREM BALA - E TREM CORRE OPÇÃO (só nesse último são 50 bilhões de reais)

Pensamento do século 1

COMO DIZIA AQUELE DITADOR FAMOSO - ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO TODO MUNDO É CULPADO, INCLUSIVE OS INOCENTES

Veja como será a reforma de meu banheiro


Em nome da transparência veja como será a reforma do meu banheiro
para o
Primeiro Campeonato
Mundial de Jogo de Botão
da Minha Pobre Mansão

Projetos para 2014: - Orçamento para reforma ampla do banheiro

1 - Troca do piso do banheiro, com pastilhas aderentes aumentando
o conforto das visitas. Orçamento previsto: 20 mil reais e 150

Troca da descarga, por um modelo japonês que
toca música. Orçamento previsto: 10 mil reais redondos

Chuveiro Lorenzeti de energia solar da Universidade do
Chile. Orçamento previsto: 40 mil reais 200 e 40 centavos

Papel Higiênico Modelo 3 D nos modelos secos e molhados.
Orçamento previsto: 50 mil reais e 300

Cortina sanfonada para box (modelo Dominguinho e Anastácia).
Orçamento previsto: 4 mil reais e 200

Banheira Jacuzzi com complementação de chafariz luminoso.
Orçamento previsto: 55 mil reais e 200

Troca da janelinha original por um janelão panorâmico com
vista ampla para a casa dos vizinhos. Orçamento previsto:
150 mil reais

Porta de banheiro com instalação de olho mágico para sabermos
quem está batendo e se devemos ou não acelerar o processo.
20 mil reais

Observação: Todo o material será comprado na empresa do meu
amigo Araujo Serralheiro; a parte hidráulica no Rei da Descarga;
a mão de obra está a cargo de um cumpádi meu. 

Observação 2: O orçamento poderá sofrer alterações em virtude
do apagão da mão de obra; da flutuação do dólar; da crise econômica
mundial; e do processo de importação da areia do Saara.

Bola quadrada x bolas redondas

A turma do bairro tá me perseguindo por causa do Campeonato de Botão do Bairro. Eles não aceitam que cada bola (só vale redonda, encomendada de Salvador, custe 20 mil réis). Tem gente fazendo movimento para usarmos bola quadrada que são mais baratas, mas que certamente baixarão o nível dos jogos. 

Campeonato de Botão do meu bairro



Estou arrependido de sediar o Campeonato de Botão do Bairro. Querem que reforme a Mesa, com a troca das balizas, do piso. Exigem iluminação de neon. Cadeiras estofadas de couro ao redor da sala de competição. E proibiram qualquer tipo de bebidas durante as partidas. Só com a reforma já vão mais de dois mil réis.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Emplastro Sabiá


Gripe (apelidada de virose) - Me puseram em um inalador a vapor elétrico. Respirando pela boca em meio de água borbulhando e temendo por uma explosão a qualquer momento. Meus gatos em círculos com olhos assustados, esperando o fim do mundo. Cinco minutos pavorosos.

Saudade de minha vó que resolvia tudo isso com um simples emplastro Sabiá
 

sábado, 3 de setembro de 2011

Bondinho

"Até com o inocente
bondinho. Eles conseguem
fazer bandalheiras..."

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Últimas notícias

MÃE DÁ SURRA NA FILHA
DE SETE ANOS PORQUE
PEGOU A INFELIZ DIZENDO
QUE QUERIA SER PROFESSORA

terça-feira, 28 de junho de 2011

Formigas Tranger

Ando meio ausente. Recebi de minha amiga Tâmara, de Moçambique, uma caixa com duas formigas Tranger. Elas exigem muita dedicação, com a alimentação tendo de ser dada na hora certa e na quantidade milimetricamente medida no conta gotas. Estou aguardando informações para distinguir a macho do fêmea. Ou serão dois machos? Ou serão duas fêmeas?

terça-feira, 21 de junho de 2011

O balão vem subindo

"O balão vai subindo vem caindo a garoa/O céu é tão lindo e a noite é tão boa? São João, São João/ Acende a fogueira no meu coração" (Alberto Ribeiro)
Bons tempos em que soltar balão não era coisa de vândalos e nem os apagadores de incêndio eram assim chamados...

domingo, 13 de março de 2011

A Rosa do Japão

                                              
Mauricio Figueiredo


Não sou especialista no assunto. Ou melhor, não entendo nada do assunto. A única coisa que sei é que não se brinca com fogo. Assim, os mais velhos ensinavam às crianças pequenas. Depois de crescidos, cada um também precisa ficar sempre atento ao perigo de fogueiras, de balões no céu, de guimba de cigarro mal apagada e próxima da cama, pois de repente o espetáculo dos carros alegóricos, das fantasias de luxo e tudo mais que embelezam o carnaval pode ir por água abaixo (ou melhor, fogo em cima), acabando com a alegria geral.

Mas, a questão não está no incêndio do mundo do samba. Está em jogo algo muito mais perigoso e que coloca em risco a existência de milhares e milhões de seres humanos. Trata-se da energia nuclear. Ela como diziam nossos avós, em relação à panela do feijão, fervendo no fogão, não é assunto para crianças e pessoas com pouca habilidade. Por isso, muitos, na Alemanha, estão indo às ruas, cercando suas usinas e pedindo o fechamento das mesmas pelas autoridades.

Nós aqui, temos plantada em Angra dos Reis a nossa Usina Atômica. Muitos dizem que ela funciona em um esquema de segurança total. Mas, em termos de humanidade, quem de bom som pode garantir segurança total sobre alguma coisa. A médica garante aos familiares que a possibilidade de o paciente correr algum risco na cirurgia recomendada é a mesma de o teto do hospital cair. No dia seguinte, o teto do hospital está intacto, mas para desespero da família o improvável aconteceu. É que o improvável muitas vezes acontece.

O Japão pobre em recursos energéticos e quase tudo o mais, tem feito da energia nuclear  sua fonte para o desenvolvimento tecnológico. É um país - como toda a região - repleto de terremotos e acidentes naturais. O leigo como eu não arriscaria riscar um fósforo diante desse posto de gasolina lá do outro lado do mundo, conhecido como a terra do Sol nascente.

No entanto, os homens são sábios e confiam em demasia na Ciência. Diante disso, o Japão está passando pelo sufoco de uma ameaça nuclear, devido ao desastre monumental causado pela natureza.

O poeta Vinicius de Moraes advertia para que todos não se esquecessem da "Rosa de Hiroshima, a rosa hereditária. A rosa radioativa, estúpida e inválida."

Precisamos de energia, isso é verdade. Mas, precisamos destruir nossas praias, lagoas, rios e cachoeiras privilegiando o conforto do mundo governado pelas carroças individuais que poluem nossas cidades e nos levam muitas vezes de lugar algum para lugar nenhum, em nossa fuga de nós mesmos, a cada feriado ou fim de semana para um lazer consumido em grande parte em engarrafamentos monumentais?

Por que cada paraíso ecológico precisa ser transformado em minis grandes cidades, repetindo o esbanjamento de luzes e gastos de energia? Por que precisamos multiplicar o número de trens elétricos ou de carros alegóricos em nosso carnaval com as riquezas naturais do país?

Será que precisamos, realmente, de tanta energia elétrica, hidrelétrica ou nuclear? Ou precisamos mais de deixarmos os rios correrem livremente pelas florestas e de tomarmos banhos em cachoeiras e cascatas, em busca de uma vida mais simples, porém mais rica?

Ou como disse o poeta é hora de "pensarmos nas crianças mudas telepáticas e nas meninas cegas inexatas?"

Ou como agora, na Rosa do Japão?

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sermão

Não me venha com papo de salvação
Não me venha com papo de dar sabão

De são isso, são aquilo
ser bom, ser mal, sermão

Não me venha com história de céu e inferno
de evolucionismo ou criacionismo

Não me venha falar de deuses ou mortos

Eles que são grande que se entendam

Eu sou apenas uma poeira na estrada
que o vento me trouxe e
o vento me leva

Pendurar as chuteiras



Fenômeno diz que um dos motivos de ter parado foi ver que zagueiros chegavam sempre
na frente na corrida.
Pelo jeito, 99% dos nossos atacantes vão ter de pendurar as chuteiras.

       " Ninguém é fenômeno por acaso"
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Frescão da Ideal


Frescão ideal. Temperatura excelente. Motorista despreparado com som da TV em volume máximo, tocando sertanejo. Passageiro reclama. Som diminui, mas continua o besteirol do programa, poluindo os olhos da gente. 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Casa Maior

Para Renata Figueiredo


"Quando você pensa que eu estou partindo, estou chegando. Quando você pensa que eu estou dormindo, estou acordando. Quando você pensa que estou cansado, estou pegando um atalho para uma Casa Maior (bem dentro do seu coração)" - 

Meditação

Se houver nova vida. Que eu venha como um gato. Como o que novela ao meu lado, enquanto escrevo.
Eu penso em deuses, trabalho e dinheiro. Ele não pensa só mia. Ele só me dita o que escrevo. E não se importa com pontos, vírgulas e medos.
Ele só medita o silêncio e mi di sa fia.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Os meus amigos banqueiros

                      Sei que eles possuem muito dinheiro. Mas é inegável que são rápidos no gatilho. Entro na agência do meu bairro. Tiro uma ficha de idoso e já faço isso há muitos anos, mesmo antes de ter completado a idade oficial (diante de tantos crimes, confesso esse pequeno delito), e, sento-me confortavelmente em uma cômoda cadeira e curto o ar condicionado (não é nenhuma geladeira), um verdadeiro paraíso, em relação aos 40 graus do mundo externo.
                               O banco tem um amplo banheiro, no melhor estilo shopping - sempre limpo e bem equipado. Tão diferente de muitos restaurantes de nossa cidade que cobra o olho da cara por um almoço ou jantar suspeito. E no marketing, para o qual estão sempre atento, possuem mobiliário exclusivo para os cadeirantes e demais deficientes. A única falha é, em relação ao banheiro feminino, pois a fila de cadeiras, certamente, impedirá a passagem de uma cadeirante, exigindo toda uma complexa operação. Mas, são falhas que podem ser corrigidas.
                               É um banco ideal para os "vagabundos" tão decantado em prosa e verso por um antigo presidente. Só existe um ou dois caixas para o atendimento de meia dúzia de desocupados como eu. Certamente, a agência faz parte do movimento Slow. Ou seja, devagar e sempre. Não há velocidade. Podemos ler um romance de 200 páginas com tranquilidade, sem ninguém incomodar.
                              A entrada é que é complicada: é preciso se não quiser amolação, comparecer de bermudão, sandália havaiana, bonézinho básico e camiseta regada, além de deixar o celular em casa, pois qualquer metal é prontamente registrado. Mas, se você já for de casa. Íntimo do guarda terceirizado, ele põe para funcionar o "jeitinho brasileiro" e com um simples click na porta, desaba todo o sistema, e você adentra na agência como um rei.
                             Um diz desses, no entanto, fui abordado logo no salão de entrada pelo estagiário Zéca. Disse que queria pagar uma conta. Ele me indicou as caixas eletrônicas. Afirmei que preferia pagar direto no caixa. Ele insistiu dizendo que me ensinaria a fazer a operação. Antigamente, a operação era feita pela estagiária Fernandinha. Mas agora ela subiu na hierarquia do banco e ganhou até uma mesa especial. O Zéca  realizou a operação na máquina (virou de costas para que eu digitasse minha senha) e pronto. Tudo resolvido.
                            Quando perguntou se queria mais alguma coisa, fui sincero. "De verdade queria acabar de ler o meu livro no ar condicionado". A dica veio de pronto: "Entra lá, procura um gerente e diz que o senhor está interessado em um seguro". Enquanto isso, vai curtindo o ar, o cafezinho e a água gelada.
                             Ah, se nossos hospitais, escolas e outros serviços públicos fossem assim!!!
                          

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Salvando vidas

Areal-RJ - "Um carro de som e um motorista, salvando vidas. Tem vezes que o mínimo supera o máximo. Uma lição para governantes".

sábado, 1 de janeiro de 2011

1º de janeiro 2011

Um governo de mulheres

1 – E se as mulheres assumissem a criação dos filhos, não permitindo
que os meninos posassem de machão e que aprendessem a privilegiar o diálogo,
deixando a força como último recurso e usada na defesa pessoal?

2 – E se em cada lar, os meninos aprendessem que não há qualquer ofensa
à masculinidade, passando a fazer também pequenas tarefas domésticas
como lavar louça, arrumar a casa e outros afazeres?

3 – E se as mulheres tivessem condições de não aceitar a presença de pais
babacas interferindo no desenvolvimento afetivo dos filhos, permitindo
que respeitem o próximo como a eles mesmos?

4 – E se as mulheres ensinassem os filhos a cantar, a pintar, a dançar e
brincar brincadeiras de crianças?

5 – E se as mulheres exigissem praças limpas em seus bairros, com
brinquedos adequados às crianças e funcionando plenamente, além de
policiamento eficiente?

6 – E se as mulheres passassem a não permitir maridos bêbados, drogados
e com linguajar chulo no ambiente doméstico?

7 – E se as mulheres exigissem creches que pudessem ajudá-la na tarefa
de criação de crianças sadias, alegres e felizes?

8 – E se as mulheres exigissem escolas de qualidade para seus filhos, onde eles
pudessem desenvolver, plenamente, suas habilidades?

9 – E se as mulheres exigissem o desenvolvimento de programas culturais
permanentes e áreas de lazer próximas de casa para o enriquecimento de
suas famílias?

10 – E se as mulheres tivessm capacidade de governar seus lares, exigindo
da figura paterna um verdadeiro compromisso na criação de pessoas felizes
e com o direito a uma vida melhor?


Mauricio Figueiredo para a www.agenciareporterdigital